O Facebook anunciou nesta quarta-feira (19) a compra do aplicativo
WhatsApp por US$ 16 bilhões. O valor é o mais alto já pago por um
aplicativo para smartphones desde que a própria rede social comprou o Instagram. Também é a maior aquisição do site de Mark Zuckerberg.
O acordo também prevê um pagamento adicional de US$ 3 bilhões aos
fundadores e funcionários do WhatsApp que poderão comprar ações
restritas do Facebook dentro de quatro anos. Além disso, o
presidente-executivo e cofundador do WhatsApp, Jan Koum, tomará lugar no
conselho administrativo do Facebook.
No comunicado que anunciou a compra do aplicativo, o Facebook não
informou se iria descontinuá-lo. Mark Zuckerberg, presidente-executivo e
cofundador do Facebook, no entanto, afirmou em sua página na rede
social que o aplicativo permanecerá "independente".
Em conferência após o anúncio, Zuckerberg informou que o objetivo agora
é fazer o WhatsApp aumentar seu número de usuário. Por isso, não vai
alterar a fonte de receita "pelos próximos anos". O executivo chegou a
elogiar o modelo de negócio do aplicativo, que cobra de novos usuários
uma assinatura de R$ 2,37 anualmente após um primeiro ano de uso
gratuito.
Usado por 450 milhões de pessoas por mês, o WhatsApp tem alto poder de
engajamento: 70% que têm o aplicativo instalado em seus celulares o
manuseiam diariamente. Por dia, o app registra 1 milhão de novos
usuários.
“WhatsApp está no caminho para conectar um bilhão de pessoas. Serviços
que atingem a casa do milhar são incrivelmente valiosos”, escreveu em
comunicado o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.
“O engajamento extremamente elevado do usuário do WhatsApp e rápido
crescimento são impulsionados pelos recursos de mensagens simples,
poderosos e instantâneos que prestamos. Nós estamos entusiasmados e
honrados de nos tornarmos parceiros de Mark e do Facebook para
continuarmos a trazer nossos produtos a mais pessoas ao redor do mundo”,
afirmou Jan Koum, CEO do WhatsApp.
Fonte: g1/globo.com
Imagem: UOL